25 março 2018

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Rio Ganges - Varanasi, Índia, 2016

RODA

Sofro num labirinto de curvas
Que abraçam meu corpo suspenso,
Nas águas que transpiro
Afogando minha alegria,
No tremor do meu olhar denso
Que consomem meu sonhar,
Nesta tormenta que minh'alma devora,
Busco no universo um breve fim,
Para que meu riso não mais se entristeça,
Para que a dor em meu coração desvaneça.

Catarina Poeta

19 maio 2015

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ELÍPTICA

Para onde caminha a humanidade?
Para o abismo sombrio da falta de liberdade,
ou para o desespero da ausência de amor e de esperança...
Para onde caminha a desesperança?
Para o desalento de um sonho
perdido de uma criança pela bala que tirou a vida
de quem lhe deu a vida,
ou para o desenrolar de uma lágrima do adeus
acovardado no entardecer em chamas...
Para onde caminha a desigualdade?
Para o terrorismo que afronta
o mundo com sua barbárie,
ou para o racionalismo duvidoso das nações que não
dá fim a tal atrocidade...
Para onde caminha nossa humanidade?

CATARINA POETA

11 janeiro 2015

"JE SUIS CHARLIE"

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Vamos combater o terrorismo.
Viva a liberdade! viva a paz!

Nous allons lutter contre le terrorisme.
Vive la liberté! Vive la paix!

We will fight terrorism.
Long live freedom! live peace!

09 agosto 2014

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Catarina Poeta


Com a palavra saudade, que só há no idioma português, defino meu sentimento atual pelos dias que passei com meu esposo em Portugal, terra mãe de grande beleza, infinitos encantos e inesquecíveis sabores. 
Há poesia nos fados, há doçura nos gestos e há sorriso no olhar do povo de Portugal. Uma pérola da Europa!



CHEIRA A LISBOA
(Amália Rodrigues)


Lisboa já tem Sol e cheira a Lua
Quando nasce a madrugada sorrateira,
E o primeiro eléctrico da rua
Faz coro com as chinelas da Ribeira.

Se chove cheira a terra prometida
Procissão tem o cheiro a rosmaninho
Nas tascas das vielas mais escondidas
Cheira a iscas com elas e a vinho.

Um craveiro numa água furtada
Cheira bem, cheira a Lisboa.
Uma rosa a florir na tapada
Cheira bem, cheira a Lisboa.

A fragata que se ergue na proa,
A varina que teima em passar,
Cheira bem porque são de Lisboa,
Lisboa tem cheiro de flores e de mar.

Lisboa cheira aos cafés do Rossio
E o fado cheira sempre a solidão
Cheira a castanha assada se está frio
Cheira a fruta madura quando é Verão.

Os lábios têm o cheiro de um sorriso
Manjerico tem o cheiro de cantigas
E os rapazes perdem o juízo
Quando lhes dá o cheiro a raparigas.

Um craveiro numa água furtada
Cheira bem, cheira a Lisboa.
Uma rosa a florir na tapada
Cheira bem, cheira a Lisboa.

A fragata que se ergue na proa,
A varina que teima em passar,
Cheira bem porque são de Lisboa,
Lisboa tem cheiro de flores e de mar.






26 junho 2014

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VISITANDO A TERRA DE PESSOA

Finalmente irei conhecer a linda Lisboa, terra do mais universal dos poetas portugueses, Fernando Pessoa, do qual sou grande fã. Aos amigos leitores lusitanos que tem estado comigo no decorrer destes anos por meio do blog, informo que lá estarei, acompanhada de meu esposo, no período de 22 a 27 de julho deste ano. Quem desejar me conhecer, entre contato através do email: catarinapoeta@gmail.com que terei imensa alegria em vos abraçar pessoalmente.


ALÉM MAR

Quando estou longe de ti,
e, em ti fico a pensar,
lembro-me deste céu azul
e do lindo azul do teu mar,
sinto no peito um vazio imenso
e um desejo de retornar,
para entregar em teus braços
o meu corpo inteiro,
terra linda que escolhi amar.

                                              Catarina Poeta

23 março 2014

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FLORIPA
ILHA DE SANTA CATARINA


Ilha rendeira,
Ilha de Catarina,
Do olhar doce da menina,
Da magia e dos mistérios,
Das fábulas dos pescadores.
Ilha em forma de bota
Que brota no Atlântico azul,
Tens cheiro de mar
Soprado pelo vento Sul.
Ilha de encantos multicores
com belezas naturais
Que atraem amores.
Ilha da alegria fagueira,
Do falar chiado,
Do frasear cantado,
De herança lusitana.
Ilha do folclore tecido em chita,
Do boi-de-mamão,
Do pau-de-fita,
Das cantigas de rodas
De crianças.
Ilha da boa gastronomia,
Do caldo de peixe,
Do pirão com tainha,
Do sabor de saudade 
Que fica na areia.
Ilha do por do sol no calor,
Do surfista na Joaquina no frio,
Da Lagoa da Conceição
De dunas flutuantes.
Ilha das tardes festivas
Do Avaí e do Figueira,
Da rivalidade amiga do continente
E do Estreito que se que alonga.
Ilha de tantas tradições,
Da ponte do Hercílio,
Do Cascaes amigo da Bruxa,
Do Mirante e da Praça XV.
Ilha da Luz que não se apaga.

Catarina Poeta

Homenagem aos 288 anos de Florianópolis - Capital de Santa Catarina, Brasil.

24 dezembro 2013

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Que as luzes de um novo tempo ilumine todos os corações com amor, paz, e felicidade.
FELIZ 2014!