03 fevereiro 2012

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TEMPO

Até chorar,
consome o pranto,
nas horas trucidadas por lamentos.
O tempo, cuja angústia suprime o canto,
da vida que passa rápida nos pensamentos.
Ao vento, lançar o olhar distante,
o brado, num grito sucumbido no silêncio.
O amor, que morreu sem despertar o afago,
de  um jovem coração, que não venceu o tempo.

Catarina Poeta