26 dezembro 2008

Uma janela para o novo...

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Poucas coisas na vida valem a pena. Outras, no entanto, valem muito!
Em 2008 descobri um universo com imenso valor para mim. Encontrei neste espaço virtual uma nova maneira de manifestar minhas impressões e expressões do mundo, meus poemas, meus sentimentos mais profundos, antes, somente expostos nos livros. Encontrei mentes brilhantes, corações apaixonantes, olhares virtuais que tanto me encantaram. Você, que me encontrou neste cantinho da Web, convido a continuar comigo, pois eu com certeza, quero permancer contigo em 2009. Muito obrigado pelas palavras de incentivo, carinho, admiração e pela partilha diária.
Vou encerrar minha saudação com uma importante frase de Paul Valéry*, filósofo, escritor e poeta francês:

"Entre duas palavras, devemos escolher a mais pequena".

Nesta reflexão, deixo-lhe minha pequena palavra: AMOR!
Aceite meus votos de um excelente ano novo repleto de muito amor, desejando que a janela do coração e da mente abra-se em cada um de nós para o novo despertar de um mundo cada vez melhor. Forte abraço!

Catarina Poeta

NOTA: *Paul Valery - 30/10/1871, Sète, França20/07/1945, Paris, França. foi um filósofo, escritor e poeta francês da escola simbolista cujos escritos incluem interesses em matemática, filosofia e música. Em 1889 publicou seus primeros versos, fortemente influenciados pela estética da literatura simbolista dominante na época. Foi aceito pela Academia Francesa em 1925. Sua obra poética foi influenciada por Stéphane Mallarmé, que consequentemente influenciou outro francês, Jean-Paul Sartre. Sua obra poética é considerada como uma das mais importantes da poesia francesa do século 20.

15 dezembro 2008

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Por esses dias, ando enamorada pela vida.
Ou, talvez, por alguém que nela habita.
Seja como for, a vida me inspira
e escrevo para contemplá-la.


MOMENTO

No espaço-tempo,
contemplo:
o azul do céu,
o som do vento,
o grão de areia,
o cintilar da água,
a voz que fala,
no olhar que é meu.



CHAVE

Mergulhei no vácuo,
no infinitesimal espaço
que habita em mim.
Flutuei por entre
cilindros e esferas,
encontrei tubos de ensaios
cheios de sentimentos,
olhei os rótulos...
reconheci alguns,
descobri outros,
cheguei no obscuro momento,
no âmago, no ser.
Repousei.



Catarina Poeta

07 dezembro 2008

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CENTELHA...

Ao que me inspira, lanço-me inteira....
Transformo sentimentos em letras,
em versos eqüidistantes

que me aproximam das pessoas,
me transformando em poesia...
Igual a lua, que mesmo sem saber,
se declama em teu olhar.

Catarina Poeta

03 dezembro 2008

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HISTÓRIAS DO COTIDIANO...

Há muito tempo atrás o jornalista e dramaturgo Pedro Bloch tinha uma página na revista Manchete com o título “Criança diz cada uma...”. Contava histórias engraçadas e inusitadas acontecidas com crianças que passavam pelo seu consultório. Outro dia, vivenciei umas cenas com crianças e me diverti muito lembrando do Bloch. E me lembrei ainda das travessuras dos meus sobrinhos quando pequenos e também dos meus alunos, pois sou educadora e tive bons momentos com as crianças no decorrer de minha vida.
Recentemente, vivenciei duas cenas que fariam o Bloch dar gargalhadas:
A primeira: Vinha eu caminhado em uma movimentada rua de Floripa e à minha frente iam a mãe e a filha de 3 anos de idade. Passando em frente a um muro todo pintado com gravuras de animais da fauna brasileira, a mãe inocentemente exclamou: - Cuidado filhinha! Não chegue perto que o jacaré vai te engolir. E a menininha, com aquele olhar de espanto e de pura inteligência, respondeu para a mãe: - Engolir eu?! Você não tá vendo que é apenas uma pintura na parede? O jacaré é de mentira! E a mãe respondeu: - Claro que eu sabia que era de mentira... só estava testando você!
A segunda: Estava eu no transporte coletivo, e no banco de traz vinha o pai com uma menininha que devia ter uns 4 aninhos. O ônibus fez uma parada, e ao lado da estrada havia uma casa com dois cachorrinhos da raça pincher, brincando no jardim. O pai ao ver a cena, exclamou para a menina: - Olha filhinha, dois cachorrinhos brincando. Que bonitinhos! E a menina respondeu: - Não papai! São dois ratinhos. (KKKKKKKKKKKK).
É realmente, os pincher miniaturas parecem mesmo dois ratinhos, com todo respeito à raça.
E, como dizia o Pedro Bloch, “Criança diz cada uma....”

Catarina Poeta

Para saber mais sobre o Pedro Bloch, acesse:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u41762.shtml