31 outubro 2010

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RUMO


Sumir no mundo
cantando palavras ao vento,
lançando risos ao firmamento,
olhar o mar e se apaixonar,
voar com pulos saltitantes,
sentir uma alegria pulsante,
mergulhar no ar
soprando os cabelos,
inalar o perfume das cores,
criar asas e inventar amores,
concretizar a ilusão de quem sonha,
ser paixão para alguém que espera.

Catarina Poeta

15 outubro 2010

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POETIZAR



A poesia encurta a distância
do oceano que os separa,
nas emoções sentidas ao vento
no olhar que ultrapassa o horizonte.
O mundo fica pequeno
ao encontrar dois corações pulsantes,
que poetizam a própria vida
alegrando a de outros amantes.
É tão intenso ser poeta,
se lançar sem medo a solidão,
na intensidade das paixões que vive,
ou na suavidade da noite que o acompanha.

Catarina Poeta

09 outubro 2010

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EVOLUÇÃO

Uma paz inquieta
provoca um pranto,
um surto de medo,
de saudade constante.
Olhar o mar revolto,
sentir o peito bradar um grito,
é pouco para um amor tão grande...
nada para um olhar sofrido.
A noite caindo sólida no rosto,
o frio intenso soprando nos ouvidos
com a sensação gélida de um profundo vazio.
O corpo estremecido no silêncio
de um passado presente no momento,
o som dos rochedos chicoteados pelas águas,
faz um eco de dor perpetuado nas lembranças.
Na sombria madrugada,
o aquietar das ondas e dos sentimentos,
faz ressecar as lágrimas,
desenhando um sorriso para o horizonte.

Catarina Poeta