29 abril 2011

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SINGELEZAS


O amor que afaga a dor que no peito rasga,
o olhar de quem chora as lágrimas amargas,
a noite sofrida que o tempo não apaga...
As profundas lembranças tatuadas nas entranhas,
o beijo perdido na memória olfativa,
a luz que ilumina o vulto que passa...
A meiguice que se espera encontrar um dia,
o ímpeto que impulsiona à caminhada,
a aurora que confirma um novo dia...
O fervor das veias cujo sangue energiza,
a paixão que aflora alegria,
as flores que perfumam a existência vazia...
Singelezas na beleza da vida.

Catarina poeta