14 dezembro 2010

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NUANCE

No azul mergulho,
no oceano do teu
céu espelhado,
flutuo.
Nesta ascenção
te encontro
no horizonte
igual nuvem no ar.
Em teu olhar anil,
sou feliz...
Nuance que me faz sonhar.

Catarina Poeta

01 dezembro 2010

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SONETO

Do primeiro olhar,
Lembro-me da ternura.
Do primeiro riso,
Lembro-me da aventura.
Do primeiro beijo,
Lembro-me da doçura.
Do primeiro amor,
Lembro-me da candura.
Doces lembranças me afagam no dia,
Faz-me pensar que o tempo não passa,
Ameniza-me a vida, a poesia,
Cuja leveza em minh'alma transborda.


Catarina Poeta




21 novembro 2010

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PULSAÇÃO

Sem inspiração.
Inspirar ação,
inspira razão...
Expira emoção,
inspira coração.

Catarina Poeta

31 outubro 2010

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RUMO


Sumir no mundo
cantando palavras ao vento,
lançando risos ao firmamento,
olhar o mar e se apaixonar,
voar com pulos saltitantes,
sentir uma alegria pulsante,
mergulhar no ar
soprando os cabelos,
inalar o perfume das cores,
criar asas e inventar amores,
concretizar a ilusão de quem sonha,
ser paixão para alguém que espera.

Catarina Poeta

15 outubro 2010

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POETIZAR



A poesia encurta a distância
do oceano que os separa,
nas emoções sentidas ao vento
no olhar que ultrapassa o horizonte.
O mundo fica pequeno
ao encontrar dois corações pulsantes,
que poetizam a própria vida
alegrando a de outros amantes.
É tão intenso ser poeta,
se lançar sem medo a solidão,
na intensidade das paixões que vive,
ou na suavidade da noite que o acompanha.

Catarina Poeta

09 outubro 2010

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EVOLUÇÃO

Uma paz inquieta
provoca um pranto,
um surto de medo,
de saudade constante.
Olhar o mar revolto,
sentir o peito bradar um grito,
é pouco para um amor tão grande...
nada para um olhar sofrido.
A noite caindo sólida no rosto,
o frio intenso soprando nos ouvidos
com a sensação gélida de um profundo vazio.
O corpo estremecido no silêncio
de um passado presente no momento,
o som dos rochedos chicoteados pelas águas,
faz um eco de dor perpetuado nas lembranças.
Na sombria madrugada,
o aquietar das ondas e dos sentimentos,
faz ressecar as lágrimas,
desenhando um sorriso para o horizonte.

Catarina Poeta

18 setembro 2010

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CENTELHA

Como um cego,
quero tatear teu corpo
no alvorecer do meu olhar.

Catarina Poeta

07 setembro 2010

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ESBOÇO

Vaga lembrança,
turbulência,
espaço ditame do tempo,
momento,
silêncio calado,
imagens paralelas,
vazio,
suspiro,
um tato,
o vácuo,
a dor,
o beijo perdido,
uma linha,
palavra não conclusiva,
o ponto,
uma interrogação,
a hora vazia,
notas,
sons,
ecos,
o fim...
um começo.

Catarina Poeta

17 agosto 2010

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SILÊNCIO

Preciso do silêncio
para metabolizar os pensamentos,
para digerir as palavras
que falam em minha mente,
para sonorizar no papel o sentimento.
Preciso do vazio da tua ausência
para mergulhar no opaco
espaço da saudade momentânea,
para concretizar numa frase,
o meu desejo.
Preciso ver-te na outra margem do rio,
para num impulso lançar-me sem temores,
criar asas e recriar a inspiração,
para transforma-me na expressão de amores.


Catarina Poeta

11 agosto 2010

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FOLHA

Quanto mais penso,
menos entendo
a lacuna na folha
em branco
sem aqueles momentos
de unicidade de idéias,
de alegrias,
de sonhos,
de planos.
As frases não terminadas,
as páginas do livro que
ficaram para serem escritas...
Não tem coração que esqueça,
uma estória inacabada.

CATARINA POETA

05 agosto 2010

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PERFUME


Um olhar,
um sorriso,
perguntas,
carinhos.
Pétalas de flor,
o espinho,
aroma inconfundível,
é o teu vulto
que passa no caminho.
Luar,
o mar,
na areia
teu corpo a sintilar.
Sereia,
mulher,
poesia...
És tradução do amor.

Catarina Poeta

01 agosto 2010

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ESPAÇO

Sinto falta do aroma
do teu beijo adocicado,
dos teus lábios no meu rosto,
da tua voz em meus ouvidos.
Sinto falta dos sussurros,
das palavrinhas ditas
entre os lábios por detrás das orelhas.
Sinto falta do teu riso,
creio, até, que me repito
nas palavras ao lembrar-te.
Ainda, mais do que tudo,
sinto falta do abraço,
das tuas mãos me envolvendo,
de perder-me em pouco tempo
neste amor por ti esquecido.

 
Catarina Poeta

26 julho 2010

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LAMENTO



Lamento pelos momentos que não tivemos,
pelas letras que não cantamos juntos,
pelas pegadas que não compartilhamos na areia.
Lamento pelos abraços que não demos,
pelos carinhos que não fizemos,
pelos beijos que não sentimos.
Lamento pelas mentiras que dissemos,
pelas verdades que não vislumbramos,
pela história que não escrevemos.
Lamento, por assim dizer, que te amo!
Apesar do hiato que nos separa,
ainda, que o teu olhar não seja meu.

 

Catarina Poeta


23 julho 2010

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FOLHETIM

Quem roubou meu beijo,
meu jeito,
meu queijo,
meu quê de qualquer coisa,
ou de coisa alguma?
Quem roubou meu riso,
meu silêncio,
meu vazio,
meu outono,
minha maçã Fuji,
que fugiu de mim?
Quem roubou meu sonho,
meu devaneio,
meu desvario,
meu rio,
minha Amazônia perdida,
quem roubou o meu dia?
Você!

Catarina Poeta

21 julho 2010

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JANELAS


Só acaba quando não termina.
Nunca é um espaço-tempo que não existe.
No amor, não há ponto final...
Apenas reticências.
Quando se lembra, surge o talvez
na dúvida passageira.
Minha única certeza é o teu olhar!
Quando o vejo, sei que encontro
 minhas respostas.

 
Catarina Poeta

18 julho 2010

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PARALELAS



A distância do horizonte
oferece um certo consolo...
Não há passado,
não há futuro,
há apenas o presente,
a direção da linha,
a fronteira que nos separa
do antes e do depois
do intempestivo amor.

Catarina Poeta


17 julho 2010

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PERGUNTA

Se eu não te amasse seria perfeita,
inteira na metade que me cabe,
a certeza de uma resposta sem a pergunta.
Se eu não te amasse seria livre,
sem as mãos entrelaçadas em nós
que não conseguimos desatar.
Se eu não te amasse seria menos poesia,
um quase verbo não pronunciado,
um olhar calado no meio da multidão.
Se eu não te amasse seria apenas uma estrela
a brilhar solitária,
no recôndito de um só coração.

Catarina Poeta

15 julho 2010

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VÔO

Tuas asas esbarram na liberdade,
na interrogação do fim da linha,
nas palavras dos lábios de quem te ama.
Tuas asas se encolhem no abraço,
nas mãos que seguram as tuas,
no olhar que aprisiona os teus.
Tuas asas alçam vôos distantes
com uma brisa gélida no rosto,
nas nuvens mais altas
que flutuam em teus neurônios.
Tuas asas abertas são horizontes,
onde eu desejo voar.


Catarina Poeta

04 julho 2010

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Pintura Noite Estrelada de Van Gogh

FRONTEIRAS
 
Caminhar a passos largos,
ultrapassar o horizonte
com o pensamento,
voar sobre as montanhas,
ser livre na mente,
só por um momento.
Enxergar as estrelas
com brilho no olhar,
ser feliz a todo instante,
num sorriso...
numa lágrima...
Estar perdido num lugar
em meio às flores,
aspirar o ar mais puro
com cheiro de amores,
abraçar o mundo inteiro
num teclado sem fronteiras,
dizer coisas...
ouvir outras...
Viver com paixão
uma história inteira.

Catarina Poeta







29 junho 2010

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REALEJO

Para me ter,
basta me amar,
me olhar atentamente,
lembrar de mim vez em quando,
falar comigo diariamente.
Não precisa ter encantos,
nem tampouco o mundo inteiro,
para me ter ao teu ladinho,
basta doar-se ao sentimento.
É tão simples e tão intenso,
que não precisa escrever versos,
nem compor a música perfeita,
basta abraçar-me com amor,
para me ter a vida inteira.

 
Catarina Poeta

27 junho 2010

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ANOITECER

Padeço de uma solidão
que se fixa na ausência
do teu olhar,
na falta da musicalidade
do teu riso,
quando não sinto
o sabor da tua boca
e o calor dos teus carinhos.
Assim, sem a cálida
imagem do teu rosto,
penso o quanto o amo em silêncio
e o quanto sofro,
 por não abraçá-lo
ao entardecer.

 
Catarina Poeta

26 junho 2010

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BEIJA-FLOR

É poesia
beijar a flor,
Oh, beija-flor!
Com tal leveza,
e doce suavidade,
parando no ar,
com teu bico a beijar
a linda flor,
Oh beija-flor!
Que prazer contemplar
o teu vôo veloz
e a flor a beijar,
inspirando-me amor,
oh beija-flor!

Catarina Poeta

25 junho 2010

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ESTAMPA

Há um hiato na tua forma de amar,
um distanciamento profundo,
uma incerteza permanente.
Há um silêncio que grita muito alto,
um eco constante no pensamento,
perguntando para onde vai tal sentimento.
Há um desejo incontido entre os lábios,
uma paixão formatada nas entrelinhas,
um pigmento de cor no brilho do olhar.
Há um calor perdido no abraço não dado,
um beijo intenso na fotografia esquecida,
uma doce palavra na frase emoldurada.
Há um adeus não dito e não vivido,
um final inesquecível sem um começo,
uma saudade perdida no esquecimento.

Catarina Poeta

21 junho 2010

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CAMINHO

Sou tua fuga repentina,
o silêncio em teu pensamento,
sou o teu momento de delírio.
Sou as tuas asas abertas,
o teu vôo razante,
sou o teu salto para o alto.
Sou o teu mergulho no oceano,
a imensidão azul que te liberta,
sou o teu caminho sem volta,
a tua hora deserta.
Sou o teu segundo de indecisão,
a tua utópica certeza,
sou a palavra que te engana,
a tua mentira verdadeira.

Catarina Poeta

04 junho 2010

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PONTO


Saudade...
do tempo,
do vento,
do calor,
do amor...
antes que
esta hora
acabe,
vou morrer
de saudade!

Catarina Poeta

03 junho 2010

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ORBIS


Neste momento,
na singularidade do instante,
busco orbes sentimentais,
atônita com a sutileza
energética que envolve
as pálpebras,
as pupilas dilatadas,
o assombramento
da visão transcendental,
que amálgama
o teu olhar no meu.

Catarina Poeta

27 maio 2010

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ORQUESTRA


Furtar-se à alegria
de esperar indefinididamente,
observar na janela o horizonte
sem uma resposta à frente.
À luz do amanhecer embalada
aos sons das bachianas,
letras bailam nas persianas
sombreando a mente vazia.
As folhas voam,
as frases desaparecem,
a inspiração se perde na noite
com embriagadas lembranças
que congelam os desejos
sem o teu corpo para aquecer os instintos.
A ausência presente marca os minutos,
as horas e os dias que passam sem você.

Catarina Poeta

12 maio 2010

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CRIAÇÃO

O corpo revela
o momento inquietante
do vibrante sentimento
pulsando e percorrendo
os dedos, os lábios, os cabelos,
a energia sutil e aleatória
fervilhando em pulsações elétricas
nos neurônios multicores,
prazeres intensos,
criando uma fonte de inspiração.

Catarina Poeta

07 maio 2010

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TEMPO

Enquanto soprar o ventoe a brisa da noite
acariciar as flores...
eu te amarei.
Enquanto as ondas
eclodirem nas rochas
e a gaivota plainar
sobre o mar...
eu te amarei.
Enquanto a primeira
estrela do dia
raiar no horizonte
e a lua eternecer
o coração dos amantes...
eu te amarei.
Enquanto minha inspiração
encontrar a poesia
na tua lembrança
e no teu olhar o meu sorriso...
eu te amarei.
Enquanto a folha cair,
num ato breve...
eu te amarei.

Catarina Poeta

02 maio 2010

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PARADOXO

O caminho nos unee também nos separa
no tempo em que estamos,
no instante em que não somos,
nos momentos distantes,
nos corpos separados,
nas mentes unidas
por pixels no olhar.


Catarina Poeta

29 abril 2010

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LACUNA

Um rosa vermelha sobre a mesa,uma gota de sangue na veia,
uma pulsação no coração,
uma boca sem o beijo com batom,
num canto qualquer abraçado a solidão,
num tempo perdido sem uma paixão.


Catarina Poeta

25 abril 2010

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CHUVA

Na chuva contemplo,
as gotas caindo
nas horas do tempo...
um desalento.
No rosto a trilha,
nas lágrimas a dor...
a falta de um amor.
No olhar marejado,
o vazio silenciado
nas mãos entrelaçadas...
A união rompida pelo tempo.
Nas nuvens cinzas,
a saudade perdida
na terra molhada...
Instantes que
não voltam mais.

Catarina Poeta

22 abril 2010

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TOQUE

Apesar do teu silêncio,
o pulso ainda pulsa...

Catarina Poeta

19 abril 2010

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CENTELHA

Sou... porque penso.Penso..., por que te amo?
Te amo, porque existo!

Catarina Poeta


18 abril 2010

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LAÇOS

Preciso de um amor
que me faça um canto,
que me abrace forte,
que sorria com o meu riso.
Preciso de um amor
que leia meus poemas,
que reviva nas entrelinhas
cada palavra,
que se apaixone por meu olhar.
Preciso de um amor
que corra ao meu lado,
que trilhe meus caminhos,
que descubra meus segredos
e que me conte os seus.
Preciso de um amor
que sonhe ao meu lado,
que construa
um mundo comigo,
que compartilhe seus medos
com os meus.
Preciso de um amor
que compreenda esta
necessidade que sinto
de partilhar meus sentimentos,
de dividir meus momentos.
Preciso de um amor
que saiba ouvir o meu silêncio.


Catarina Poeta

15 abril 2010

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PÁGINA

Te perdi nas entrelinhas,
na pontuação mal colocada,
na palavra mal dita,
no gesto feito na hora errada,
no silêncio quando deveria ter falado,
na fala quando deveria ter calado,
nos passos que deixei de dar,
no aceno que não deveria ter dado.


Catarina Poeta

13 abril 2010

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PRISÃO

Garras me aprisionam
num vácuo sem luz...
Sinto-me perdida
num profundo sentimento
de abondono,
de longínqua absorção
cuja tensão me corrói inteira.
Não sinto meus pés...
Meu corpo emudece
sem estímulo,
meus neurônios transmitem
uma onda louca de comunicações
que transitam por lembranças,
por desejos,
por esferas de dor.
Numa solidão permanente,
sinto um vazio,
um dilacerar de nós
perdidos no tempo.


Catarina Poeta


"Ser poeta às vezes é muito difícil... há um turbilhão de emoções que invadem teus sentidos e que necessitam transpirar em palavras nem sempre muito fáceis de serem expressadas.
Mas... eu não seria feliz de outra forma!"

11 abril 2010

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ALCANCE

Não quero amá-lo aos poucosem tangentes encontros,
pois, entre nós, não há nós,
só momentos e poesia
com sonoridade nos beijos
e metáforas ditas ao pé do ouvido.
Não sigo as horas que passo
longe da tua presença,
perco-me no tempo
do último abraço,
revivo a memória olfativa
do teu cheiro
e aqueço meus neurônios com a
lembrança do calor do teu corpo,
até sublimar tua existência em mim.


Catarina Poeta

10 abril 2010

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VAZIO

Causou dano,
o silêncio,
a frivolidade do vazio,
o amanhecer sem um abraço,
os lábios secos sem saliva,
o frio da pele sem o calor das mãos,
a ausência da respiração nos ouvidos,
a distância do tempo sem hora para a volta,
a paixão corrompida por laços externos,
a angústia de um amor repentino.

Catarina Poeta

09 abril 2010

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CENTELHA

Ao que me inspira
lanço-me inteira...
Existe cânions entre nós,
mas minhas mãos te alcançam
porque meus olhos
te querem por perto,
e o meu coração
quer te abrigar.


Catarina Poeta

06 abril 2010

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CHAMA

Se foges do tempo
que te aproxima do amor,
perdes o melhor calor
da paixão momentânea,
que o próprio tempo apaga.


Catarina Poeta
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FUSÃO

Teu corpo,teu cheiro,
teu rosto,
teu riso,
teu gosto,
teu sabor,
tudo em mim...
Amor.

Catarina Poeta

03 abril 2010

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DETALHES

Ser a alma núbil das flores,o orvalho fluído da madrugada,
o primeiro raio de sol do dia.
Ser a melodia no canto do passarinho,
o despertar da criança no seio materno,
a voz do jornaleiro no portão da casa.
Ser o aroma do alimento preparado,
a doçura do vinho posto à mesa,
a satisfação de partilhar o pão.
Ser o sol deitando no horizonte,
o brilho da primeira estrela no céu,
o calor da cama na noite fria.


Catarina Poeta

29 março 2010

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PARÁGRAFO

Tenho um olhar cosmopolita,
vejo cores nas cinzentas metrópoles,
piso com paixão nas ruas,
nos cruzamentos das avenidas
olho para todas as direções,
pois admiro opostos,
aceno para quem ainda não conheci,
sorrio para quem nunca me viu,
abraço as sombras que
se afastam de mim,
e por ter um coração livre,
amo somente quem me alcança
no espaço das reticências...
Na leitura que faço da vida,
o amor é meu fundamento,
e se não sabes ler os meus momentos,
não perco meu tempo,
me afasto do fim.


Catarina Poeta







21 março 2010

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INSTANTE

No momento,
a paixão me basta
para viajar à outras dimensões.


Catarina Poeta

28 janeiro 2010

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MERGULHE

Renda-se, como eu me rendi.
Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei.
Não se preocupe em entender...
Viver ultrapassa qualquer entendimento.


Clarice Lispector

24 janeiro 2010

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DÉJÀ VU

Gosto de apreciar a vida de miragem...
As fábulas da existência.
Tudo o que vejo parece fotografia
na memória do meu olhar.

Catarina Poeta