17 novembro 2008

TRAVESSIA

No momento em que
te vislumbrei na outra margem,
ao alcance e tão distante
dos meus olhos,
quadro empírico de um
momento fascinante,
equidistante do meu
pulsar aleatório.
Meus pés ensairam
a travessia,
e minhas pernas esitaram
a caminhada.
Medo errante de quem
sofre quando ama,
coragem firme,
de quem fica à espera.

Catarina Poeta

5 comentários:

Anônimo disse...

Amiga!!!!! que lindo teu blog!!!
Queria te dar um abraço nesse exato momento...
Um maha beijo da Gi!!
Swásthya!

Nilson Barcelli disse...

Que bela travessia cara amiga.
O poema é belíssimo, bem escrito e tão agradável de ler. Gostei muito.
Beijinhos.

Regular Joe disse...

Ah, este blog começa lindo no seu lindo sorriso, lá no alto, à direita, e continua lindo pelas palavras, cavalga lindo pelas idéias, alça vôo com a imaginação, via metáforas, e nos conduz ao seu (e ao nosso) mundo interior com a força do seu sentimento.
Para que mais?
Maravilhoso, querida, maravilhoso.
Adoro vir aqui.
Beijinhos mil

railer disse...

às vezes temos medo de dar o primeiro passo. mas é com ele que mudamos, que deixamos de estar no mesmo lugar!

ecleticool terminou. atualize meu link. nasceu o figura 220!

beijos

Nuesa Literària disse...

A poesia é linda, e fotografia. Quanta sensibilidade!
Uma saudação

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