23 julho 2010


FOLHETIM

Quem roubou meu beijo,
meu jeito,
meu queijo,
meu quê de qualquer coisa,
ou de coisa alguma?
Quem roubou meu riso,
meu silêncio,
meu vazio,
meu outono,
minha maçã Fuji,
que fugiu de mim?
Quem roubou meu sonho,
meu devaneio,
meu desvario,
meu rio,
minha Amazônia perdida,
quem roubou o meu dia?
Você!

Catarina Poeta

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