09 outubro 2010


EVOLUÇÃO

Uma paz inquieta
provoca um pranto,
um surto de medo,
de saudade constante.
Olhar o mar revolto,
sentir o peito bradar um grito,
é pouco para um amor tão grande...
nada para um olhar sofrido.
A noite caindo sólida no rosto,
o frio intenso soprando nos ouvidos
com a sensação gélida de um profundo vazio.
O corpo estremecido no silêncio
de um passado presente no momento,
o som dos rochedos chicoteados pelas águas,
faz um eco de dor perpetuado nas lembranças.
Na sombria madrugada,
o aquietar das ondas e dos sentimentos,
faz ressecar as lágrimas,
desenhando um sorriso para o horizonte.

Catarina Poeta

4 comentários:

Anônimo disse...

"desenhando um sorriso para o horizonte."

Apenas se despede mas sempre fica, além do horizonte é a nossa evolução .
Muito obrigada Catarina Poeta pelo momento da leitura , de fato tu escreves muito bem , com os sentimentos , suia poesia deixa clara .
Muito obrigada Poeta/Poetisa Talentosa , parabéns e tenha uma semana agradabilíssima e bonita !
Besitos !

Nilson Barcelli disse...

"O corpo estremecido no silêncio
de um passado presente no momento,"
Lindo...
Excelente poema, querida amiga.
Gostei imenso das tuas palavras.
Bom resto de semana.
Um beijo.

PaTiizinha disse...

Tu escreves mesmo muitissimo bem.

adoro , adoro mesmo ;)

Trindade Personal disse...

Como sempre maravilhosa. Seus poemas leio, releio, me encanto. Bjs

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