29 abril 2011


SINGELEZAS


O amor que afaga a dor que no peito rasga,
o olhar de quem chora as lágrimas amargas,
a noite sofrida que o tempo não apaga...
As profundas lembranças tatuadas nas entranhas,
o beijo perdido na memória olfativa,
a luz que ilumina o vulto que passa...
A meiguice que se espera encontrar um dia,
o ímpeto que impulsiona à caminhada,
a aurora que confirma um novo dia...
O fervor das veias cujo sangue energiza,
a paixão que aflora alegria,
as flores que perfumam a existência vazia...
Singelezas na beleza da vida.

Catarina poeta

2 comentários:

mariam [Maria Martins] disse...

Catarina,

Muito bonito!
'o beijo perdido na memória olfativa' :)
Fechei a caixa de comentários do http://mariasentidos.blogspot.com/(um dia destes reabro), mas continuo a visitar o 'blogobairro' e embora ande parca no comentar, não me esqueci de Si nem dos outros(as)amigos(as).

um abraço e o meu sorriso de sempre :)
mariam

Nilson Barcelli disse...

Tal como a singeleza na beleza das tuas palavras.
Belo poema, gostei.
Beijos, querida amiga Catarina, a poeta...

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