09 setembro 2011


ANJO

Acreditava em anjos
que voavam sorrateiros
no silencio de quem grita.
No brilho fumegante da magia
de um olhar que fita
o amanhecer sem rumo.
Ouvia o cântico no absurdo,
na semente que brotava de uma lágrima,
do brilho perdido no olhar lançado no horizonte,
na linha imaginária entre o mar e o firmamento.
Acreditava em risos entoados pelas ondas
que batiam nas asas de pássaros libertos,
nos sonhos que a realidade absorve,
na certeza de que um dia sentiria teu abraço
e nos meus lábios, a doçura de ser tua alegria.

Catarina Poeta

1 comentários:

Chellot disse...

Anjos, uma poesia que grita no silêncio.
Linda poesia Poeta.

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Beijos doces.

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