Eras a luz brilhante
de um amor tão esperado,
com teu olhar safirado
e o som alegre de um belo riso.
Na tempestade que assola qualquer vida,
o trovejar das palavras ditas
rabiscou a tela linda,
a pintura rara da página dourada.
Tudo então perdeu beleza,
a música, a natureza, o crepúsculo,
a visão de um sonho alucinado,
a ilusão de um coração encontrado.
Nas curvas do tempo
não há retorno da essência perdida,
apenas há verdade, que anuncia,
a dor na realidade vivida.
Catarina Poeta
3 comentários:
A vida é assim mesmo. E toda e qualquer forma de vida tem o seu crespúsculo.
Excelente poema, gostei muito.
Catarina, tem um boa semana.
Beijo.
Não escreves mais belos poemas como este...?
Espero que esteja tudo bem contigo.
Um beijo, Catarina.
Querido amigo, nós poetas, somos assim mesmo... Há tempos de introspecção para aflorar os mais belos sentimentos. Um beijo!
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