20 maio 2008

CENTELHA

Minha intensidade
nem sempre é compreendida.
Meu elo aparente
me desliga de tudo.
Ao que me inspira,
vou além do que procuro...
Alguém que saiba
me amar por inteira


Catarina Poeta


... E, me encontro nos versos de Pablo Neruda, o Poeta Universal:


"Tenho fome de tua boca, de tua voz, teus cabelos
e pelas ruas vou sem me nutrir, calado,
Não me sustenta o pão, a aurora me desconcerta,
procuro o líquido som de teus pés pelo dia.
Faminto estou de teu sorriso resvalado,
de tuas mãos cor de furioso celeiro,
tenho fome da pálida pedra de tuas unhas,
quero comer tua pele como intacta amêndoa"

De Cien Sonetos de Amor

3 comentários:

izilgallu disse...

Catarina Poeta, é você merece mesmo este nome.
Parabéns

Lyra disse...

Viajo no tempo e no espaço, sentindo a emoção de cada palavra aqui lida e bebendo detalhadamente as lições de vida que essa viagem me dá.

Beijinhos e até breve.

;O)

Chellot disse...

Intensidade incompreendida, faminta de amor.

Beijos de fadas.

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