EU ME RENDI ÀS LETRAS
Já dei inúmeras demonstrações de minha admiração ao trabalho da autora Clarice Lispector e não me canso de citá-la nem de fazer minhas palavras, as dela. Gosto, infinitamente da seguinte afirmação de Clarice: "Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando... ". É, pela mesma razão, que eu escrevo. E, mais: escrevo por pura necessidade de me expressar para o mundo. Encontro neste exercício um imenso prazer que me seduz o tempo todo e sem o qual não posso viver. Escrever me dá a certeza de estar viva, emoldurada em páginas e linhas que perpetuam meus sentires, meus olhares, minhas interpretações de mundo. Encontro no mundo das letras as pessoas de que preciso e que são essencialmente verdadeiras, pois ninguém fala ou escreve aquilo que verdadeiramente não sente. A relação que tenho com meus leitores é viva, intensa, apaixonante e inspiradora em todos os sentidos. Encontro em cada leitor um amigo, um admirador que me estimula a seguir sempre em frente, buscando o aprimoramento necessário para o meu crescimento como escritora e também como pessoa. Isso que vivencio todos os dias, seja neste blog, ou nos informativos que escrevo em outros espaços que conquistei, é um aprendizado constante e recíproco. Por isso repito o que minha admirada autora, a Clarice, escreveu: “Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”. Eu me rendi às letras, aos meus leitores e sigo vivendo esta paixão linda e avassaladora, sem querer entender precisamente, mas simplesmente, vivendo-a intensamente.
Já dei inúmeras demonstrações de minha admiração ao trabalho da autora Clarice Lispector e não me canso de citá-la nem de fazer minhas palavras, as dela. Gosto, infinitamente da seguinte afirmação de Clarice: "Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando... ". É, pela mesma razão, que eu escrevo. E, mais: escrevo por pura necessidade de me expressar para o mundo. Encontro neste exercício um imenso prazer que me seduz o tempo todo e sem o qual não posso viver. Escrever me dá a certeza de estar viva, emoldurada em páginas e linhas que perpetuam meus sentires, meus olhares, minhas interpretações de mundo. Encontro no mundo das letras as pessoas de que preciso e que são essencialmente verdadeiras, pois ninguém fala ou escreve aquilo que verdadeiramente não sente. A relação que tenho com meus leitores é viva, intensa, apaixonante e inspiradora em todos os sentidos. Encontro em cada leitor um amigo, um admirador que me estimula a seguir sempre em frente, buscando o aprimoramento necessário para o meu crescimento como escritora e também como pessoa. Isso que vivencio todos os dias, seja neste blog, ou nos informativos que escrevo em outros espaços que conquistei, é um aprendizado constante e recíproco. Por isso repito o que minha admirada autora, a Clarice, escreveu: “Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”. Eu me rendi às letras, aos meus leitores e sigo vivendo esta paixão linda e avassaladora, sem querer entender precisamente, mas simplesmente, vivendo-a intensamente.
Catarina Poeta
5 comentários:
Catarina,
Escrever é quase como tirar a alma do corpo. É como se ela voasse para as letras. Eu também escrevo muito, só que pra mim mesma já que infelizmente, não tenho o dom da escrita.
Seu texto está ótimo. Que bom que, para o nosso deleite, você rendeu-se às letras.
Beijo,
E, assim como a Clarice, vivo rendida à literatura, ao amor, à vida!
Beijos!
Acho que todos acabamso escrevendo pela necessidade de compartilhar nossos pensamentos e emoções.
Deixo-te um beijo de boa semana
obrigado pelas visitas constantes ao ecleticool e pelo carinho.
comentando a postagem, gosto das coisas que você escreve. e da maneira como definiu isso.
mas não gosto de clarice lispector (já li um livro dela).
beijos
Quando escrevo entrego-me. Acho que me esqueço de mim.
É como quando se pega num punhado de areia e a atiramos ao ar. Ela cai sempre de forma diferente, depende do vento e depende de mim – posso atirá-la com mais ou menos força. É assim a escrita.
Acho que escrever é libertar, soltar, desnudar e tocar.
As minhas palavras serão sempre pequenas partículas. A acompanhá-las, ou na sua sombra, existirão as entrelinhas que vivem à custa da minha sofreguidão.
Escrever, para mim, é explodir o meu interior.
bjs
a.
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