30 agosto 2009

COTIDIANO

Parei e observeia concretude dos edifícios,
a extensão asfáltica da rua,
os transeuntes passando
apressados nos seus bits acelerados,
as lojas vazias,
os cafés cheios,
o guarda multando carros,
o cachorro na frente da lanchonete,
a criança pedindo esmola,
o ambulante vendendo cortador de legumes,
os veículos passando mais devagar
do que as pessoas,
os motoboys costurando o trânsito,
os ônibus lotados de corpos cansados,
o peso da rotina na sacola do supermercado,
o crepúsculo das 24 horas do dia.


Catarina Poeta


3 comentários:

railer disse...

são os tempos modernos!

" [...] onde o verbo faz a curva [...]" disse...

"...o peso da rotina nas sacolas dos mercados, o crepusculo dasx 24hs..."

inspirada pessoa, poeta que és!

beijos sonoros!

Amado

" [...] onde o verbo faz a curva [...]" disse...

"...o peso da rotina nas sacolas dos mercados, o crepusculo dasx 24hs..."

inspirada pessoa, poeta que és!

beijos sonoros!

Postar um comentário