06 agosto 2009

EPÍLOGO

Sou teu grito silencioso,
tua paixão derradeira,
sou o momento de paz
no teu ato pecaminoso.
Sou teu delírio momentâneo,
tua clareza de pensamento,
sou teu impulso para o alto,
tua certeza na queda.
Sou tua angústia passageira,
teu medo presente na liberdade,
sou tua hora que permanece,
o teu final desde o começo.

Catarina Poeta


2 comentários:

A Minha Vida... disse...

Por acaso hoje, senti umas saudades enormes do meu cantinho e vim espiar, encontrei o teu comentário e em resposta, aqui fica, amiga, ando tão atarefada, com escola e trabalho, que não encontro um tempo para publicar as minhas escritas, aleás, tenho escrito muito pouco o que é mau, porque escrever para mim é uma necessidade como sabes, tenho pensado muito nisso, como já não tenho computador em casa fica mais dificil ainda, conseguir concretizar os posts, restam-me as bibliotecas públicas para conseguir actualizar-me, mas estou a tentar arranjar um esquema, e um tempo para voltar para cá, sei que ando a prometê-lo á que tempos, mas a minha vida anda muito agitada ultimamente =).
Quanto a ti, fico muito contente que sejas uma das poucas pessoas que se mantém pelo blogue, em tempos, muitas pessoas de quem gostava mesmo desistiram do espaço sem dar sinais de vida, confesso que fiquei até preocupada e desmotivada para escrever, porque em parte, era para essas pessoas que escrevia também.
É muito bom, podermos desabafar e ter respostas a todos os nossos pensamentos, mesmo os mais íntimos, e escrever para mim sempre foi um prazer.
Obrigada pelo comentário, fica aqui um beijo recheado de saudades* =)

" [...] onde o verbo faz a curva [...]" disse...

uau! "sou o momento de paz no teu ato pecaminoso"!! essa me mato,que lindo!

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